sábado, 29 de janeiro de 2011

Inicio das papinhas salgadas

Júlia iniciou as papinhas salgadas no almoço a dois dias atrás (dia 27.01), mamãe fez uma sopinha com legumes, batata, cenoura, abobrinha, salsinha e agrião, que foi a hortaliça que achei e um dentinho de alho. Na sexta preparei batatinha com couve, um pouco de salsinha e alho e hoje coloquei abobrinha, cenoura e batatinha, couve e caldinho de feijão. Na indicação da pediatra seria um carboidrato mais uma hortaliça mais caldinho de feijão mas fiquei sem coragem de dar o caldinho assim de cara. Hoje coloquei um pouco, estava bom, ela comeu três colheres de sopa e como foi com o leite no começo, não sabe quando parar, come, come até a gente dizer chega.

Eu acho que ela come até bem, mas está confuso quanto encaixar as mamadas, percebo que as vezes ela dá uma reclamada querendo leite mesmo, durante o dia, mas fico sem aquela rotina estabelecida que tinha com as “de três e três horas”. Fora que com as frutinhas a Júlia passou a não fazer cocô todo dia, tive que incluir mamão todo dia para ela evacuar e tem parecido sempre que ela faz muita força, ou tenta e não consegue fazer, saindo o cocô mais durinho.

Fora isso, ela não tem tomado bem o suquinho da manhã, me forçando a recorrer a uma papinha de frutas para ficar tranquila de que está bem alimentada.

Ontem fui à psiquiatra por causa do enorme peso que senti após a maternidade chegar, me sinto angustiada e tem vezes que não consigo controlá-la de modo que ela chega a atrapalhar a minha vida, além disso sinto desânimo e irritação. Os maus pensamentos que tenho são incontroláveis, tenho pensamentos de alguma coisa de ruim acontecendo com minha filha, ela adoecendo, quebrando algo, alguem fazendo alguma maldade, enfim é uma tortura, quero estar na vida dela pra proteger e controlar tudo, para que tudo seja perfeito mas isso nao é possível, a médica me disse que quando temos filhos nao temos garantia de que eles vão viver, morrer, dar tudo certo, a vida é assim, mas achei que ela me falar isso não foi legal. É claro que eu sei que a vida não dá garantias e eu pensei bem em tudo isso antes de engravidar, meio que eu deixei nas mãos de Deus pois sempre quis e quero muito minha filha, mas só ele mesmo para a gente ficar tranquila pois esse pensamento que a vida é assim, é cruel. O bom foi que ela me indicou pra psicoterapia e apesar de eu não saber se conseguirei me expressar, me expor, talvez seja bom, principalmente porque faltam duas semanas pra Julia começar na creche e eu já sinto doer meu coração. Ser mãe é pesado pra mim por que eu amo muito esse serzinho e não consigo me desvencilhar da tarefa de controlar a vida dela em cada segundo, para que nada de mal a aconteça, mas na verdade esse não é o papel que Deus quer pra mim, nem pra ela. É difícil, tomara que a psicoterapia ajude…

Cópia de P1030603

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