Ando muito sentimental, ainda mais que ontem foi o primeiro dia da Julia na creche. Foi extremamente doloroso deixa-la, doía meu coração, vi ela ficando bem no carrinho, não chorou e ficou brincando com seu Mickey de borracha, mas fiquei imaginando o que estava se passando com ela, se davam atenção, se chorou, se pegaram ela no colo. As horas nao passavam e quando deu 11 horas fui busca-la e a encontrei soluçando. Doeu meu coração de novo, ela deve ter chorado no banho e na hora de por a roupa, todo mundo fala que é uma creche maravilhosa e eu acredito, tenho que acreditar, mas gostaria que tratassem com o carinho que dou em casa, sei que eles já são mais mecânicos, práticos com um bebê.
Revi na minha cabeça todos os momentos desde o nascimento até agora, novelas acabaram e ficaram as músicas e também as lembranças daquelas tardes ou noites em que passei cuidando dela. Cada uma delas foi marcada por uma fase, uma mini época e agora parece que o meu dia-a-dia de sempre está voltando, mas essa “era” em que cuidei dela ficará pra sempre como uma boa lembrança.
Sinto que quero voltar, até sinto falta daquela rotina, mas ficar longe dela é muito doloroso. Sei que vou me acostumar e será bom pra mim e pra ela, que se tornará mais independente, mais sociável, etc.
Graças a Deus, muito obrigada Deus, que me deste uma menina maravilhosa que não chora, ficou bem lá e assim doeu menos meu coração. Fiquei pensando nas outras maezinhas, pois muitos bebês choravam muito e a Julia só olhava pra eles, sem entender. Ai como amo essa pequena, que Deus continue cuidando dela por mim, olhando por ela e Nossa Senhora também. Amém.


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